sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Mistérios do Caparaó


Mistérios que não tem tempo
Não se sabe quando começou

Árvores andantes
Figuras vultosas
São almas errantes
Que assombram o Caparaó
Aprisionados na Serra
Foras castigados
Por terem violado
Os Domínios de Rudá
O Generoso deus do Amor
Do povo de Tamandanaré
Que sempre depositou
Em seu deus a sua fé
Mas o mesmo deus generoso
Sabe ser justo e impiedoso
E ordena a Boi-Tatá, a Cobra de Fogo
Que faça justiça
Para que de novo
Reine a paz no Caparaó

Mas também tem duendes e fadas
E as belas ninfas aladas
Que encantam nossas matas

Tem Bruxas e Magos
Feiticeiros e Místicos
Sacerdotes de todos os tipos
Mestres da natureza
Encarnados em humanos
Com a missão de mostras aos homens
Os segredos de tantas belezas

Esses são alguns
Dos tantos segredos do Caparaó
Essa é sua magia, seu feitiço
E talvez seja por isso
Que aqui sempre irás voltar

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