sábado, 16 de julho de 2011

Delírio


Corpo belo, delineado.
Torneado de desejo,
Moldado por meu desejo
Por meu gosto,
Por meu modo.

Meus olhos se escondem,
Mas me denunciam
Ao te ver
Te desejar,
Te querer.
Por querer te possuir,
Como se por só um olhar
Possa te ter.

Nádegas,
Cochas,
Costas,
Barriga,
Tórax voraz,
Circundados pelo desejo.
Pelo delirante beijo,
Da íris dos meus olhos,
Pelo corpo dos meus pensamentos.

Cochas grossas,
Redondas.
Músculos.
Pêlos poucos.
Pouco louco,
Mas fortes devaneios.
Olhos verdes,
Castanhos,
Amarelos,
Ficam vermelhos
Meus olhos
De sede
De fogo
De colo
De cio de ti.

És jovem,
Sou moço.
És pele,
Sou carne.
És homem,
Sou louco.

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