sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Exílio da Alma



Sinto-me repleto de vazio
E esvaziado de tudo
Parece paradoxal
Transcende a loucura
Mas é extracorporal
É amarga essa doçura

Doce o sabor da verdade
Que sinto já ter saboreado
Mesmo que tenha sido um pedaço
Sei que não me lembro
Mas sei
Que fiquei inebriado
Embevecido
Satisfeito

Estou aprisionado
Em um cárcere privado
E privado desta verdade
Sinto-me acorrentado

Porém, não posso pedir auxilio
Não é bom pra mim o socorro
Sei que aprendo neste exílio
Feito de sangue e carne
Este prisão feita de mim

Um comentário:

  1. Venho em teu Blog e leio algo lindo, um belo poema, parabéns poeta, Abraço, Joel Costadelli.

    ResponderExcluir